OS TÉCNICOS DE
INFORMÁTICA
― E então? – Rob perguntou alguns
minutos depois de Alex colocar o DVD do jogo em um dos computadores da sala de
informática.
― Nunca vi um código tão louco
como esse. – o garoto admitiu e olhou para os espiões. – E olha que eu já vi
muitos códigos loucos. Vou precisar de muito tempo para tentar entender esse
daqui. – avisou.
Nesse momento, a janela com o
código sumiu da tela e uma explosão aconteceu dentro do computador. Em seguida,
a bandeja com o DVD se abriu e, assim que estava toda fora, se partiu ao meio
com a mídia derretida.
― Parece que seu tempo acabou. –
Rob observou.
― Caramba! Isso que é proteção. –
Alex disse.
― Por sorte, temos muitos DVDs do
jogo. – Joca lembrou.
― Não vai adiantar. – o garoto
disse. – Vai acontecer a mesma coisa. Há algum dispositivo colocado no DVD que
é ativado assim que o código fonte é acessado.
― Impedindo qualquer pessoa de
tentar entender o código. – Rob emendou.
― E, considerando que cada pessoa
só tem um computador, a tentativa seria apenas uma e para nunca mais. – Joca
completou.
― Exatamente. – Alex confirmou.
Os três voltaram para a sala de
reuniões, no momento em que Manu era questionada por Zé.
― Então, temos uma bailarina, um
dançarino de hip-hop, um jogador de
futebol, uma nerd que gosta de
informática, um rapaz forte e uma estilista. E, você, cunhadinha? Qual é o seu
forte? – o espião perguntou, mas antes da garota responder, Alex, Rob e Joca
entraram na sala. – E então? Como foi?
― Não foi. – o garoto respondeu e
contou o ocorrido a todos. – Talvez precisemos de profissionais.
― Se vamos chamar mais gente,
eles têm que ser muito bons. – Érica disse.
― Acho que eu conheço alguém
assim. – Solano disse e ganhou a atenção de todos. – Um primo meu teve um
problema no PC dele há algumas semanas e chamou esses caras. Segundo ele, seu
computador nunca esteve melhor. E ele disse que esses técnicos são bem famosos
também.
― Qual é o nome deles? – Diana
perguntou.
― É, deixa eu lembrar. – o
artilheiro disse e coçou o queixo. – Ah, acho que era Detetives Virtuais.
― Pois não? – Kevin disse ao
abrir a porta.
― É aqui que moram os Detetives
Virtuais? – Érica perguntou.
― Isso depende. – o rapaz
respondeu e seus amigos surgiram atrás dele e abriram mais a porta.
― Quem quer saber? – Vick
emendou.
― Zé? – a Agente E chamou e seu
parceiro ergueu um tablet na frente
dos três técnicos com as fotos de cada um.
― Kevin Zouki, Victória Rodrigues
e Franklin Grunwald. É, são eles. Os Detetives Virtuais. – o Agente Z
confirmou. – Podemos entrar? – pediu e abaixou o aparelho.
― Quem são vocês? – Vick
perguntou tão assustada quanto os amigos.
― Dá licença. – Nanda disse e
passou pelos espiões. – Está muito enrolado. Olhem bem para cá. – ela disse e
apontou para sua cintura. Ativou o cinto, revelando suas armas e sacou a
pistola. – Se eu atirar com isso na sua porta, a madeira vai desaparecer e em
volta, vai haver um padrão de energia jamais visto nessa época. – a loira disse
e colocou a arma do lado da cabeça de Kevin. – Agora, repetindo a pergunta do
meu amigo, podemos entrar?
― Por favor! – o rapaz respondeu
dando passagem e engolindo a seco.
Após se acomodarem no sofá e em
cadeiras, os visitantes contaram toda a história detalhadamente para os
técnicos de informática.
― Agência de Espionagem,
viajantes do tempo, conspiração temporal para salvar o futuro do mundo. Isso
parece conto de blog. – Frank comentou.
― É, bem difícil de acreditar. –
Vick emendou.
― Não mais do que o que a gente
faz. – Kevin sussurrou para a amiga.
― O que querem de nós? – Frank
perguntou aos visitantes.
― Que façam o que fazem de
melhor: destruam o vírus. – Érica disse.
Tá ficando complicado.
ResponderExcluirNoooooossa! Quantas informações nesse capítulo! *0*
ResponderExcluir"Um dançarino de hip-hop", e aí eu lembro disso: "Sou foda. Na cama eu te esculacho, a sala ou no quarto, no beco ou no carro... Pra te enlouquecer, pra te enlouquecer..." Hahahahah
E os Detetives Virtuais também entraram na jogada! :O
Beijos.