A TORRE
― E esta é a sala do computador
central. – disse o Sr. Nogueira abrindo a porta do cômodo, após mostrar aos
jovens o local dos computadores das funcionárias.
― Poderia nos dizer novamente o
que aconteceu? – Frank pediu.
― No começo, o sistema estava
apenas lento, mas depois de uma semana, simplesmente parou. – o empresário
relatou. – Meus técnicos tentaram de tudo, mas ele não voltou e eles tiveram
que instalar um novo. Só que o problema surgiu de novo e então foi só chamar
técnico atrás de técnico. E instalar sistema após sistema. Esse que está agora
é o quinto em um mês e meio. – ele explicou.
― Não se preocupe, senhor. Nós,
os Detetives Virtuais, vamos cuidar do seu problema. – Kevin afirmou. –
Entretanto, temos algumas condições.
― Quais? – o executivo quis
saber.
― Ninguém deve entrar aqui
enquanto estivermos trabalhando. Essa operação pode levar menos de 1h ou mais
de 8h, por isso não podemos ser incomodados. O senhor entendeu? – disse Vick.
― Sim, tudo bem. Aqui está a
única cópia da chave. – ele disse e entregou a chave para a garota.
Assim que ela trancou a porta, os
amigos começaram a preparar os equipamentos e logo estavam de volta ao mundo
virtual em forma de dados digitais.
― Todos bem? – Kevin perguntou e
os outros assentiram.
O local em que se encontravam era
como uma grande cidade cheia de prédios arranha-céu. Eles eram tão altos e iam
tão longe quanto a vista alcançava, exceto em um dos lados, no qual no fim da
rua erguia-se uma torre ainda maior que os edifícios.
― Que cenário estranho. – Kevin
comentou.
― Sim, repararam que os prédios
não têm portas? – Vick perguntou.
― Na verdade, faz bastante
sentido. – Frank disse e atraiu os olhares dos amigos. – Vejam, estamos no
computador central de uma empresa de telemarketing, então os prédios são como
as outras máquinas e a torre seria o servidor que une todas as informações e
repassa para fora.
― Não sei se... – Kevin começou a
contestar, mas foi interrompido por uma voz vinda de um prédio pelo qual
passavam.
― Seu amigo está certo. – disse a
voz e um rosto se formou em um monitor, assustando os amigos que deram um passo
para trás.
― Quem ou o que é você? – Frank
perguntou se recompondo.
― Sou o PC34 e nós não temos
portas porque fomos bloqueados pela Torre. – ele explicou. – Ela deveria
receber e reprocessar os sinais que vão e vêm, mas em vez disso nos dominou e
está nos impedindo de trabalhar.
― Obrigado pelas informações. E
pode ficar tranquilo, logo tudo voltará como era antes. – Kevin disse ao
prédio. – Bom, já temos nosso alvo. Vamos lá arrumar essa torre. – ele disse
aos amigos e, com um pensamento, colocou sua armadura dourada.
― Sim. – Vick e Frank concordaram
e também colocaram seus uniformes.
Atrás do último prédio antes da
Torre, os três notaram vários cachorros robôs guardando o local em todos os
quatro lados. No centro, havia um elevador que os amigos pretendiam usar.
― Agora! – Kevin disse e Vick
avançou.
Gritando e agitando sua espada,
ela chamou a atenção dos que estavam na frente e, com um golpe, destruiu dois
deles. Os que vinham dos outros lados eram acertados à distância pelos rapazes,
que andavam enquanto atiravam e logo, os três estavam bem próximos do elevador.
― Droga! Não está aqui. – Vick
disse e apertou o botão.
Outros cachorros robôs chegaram
antes do elevador, mas foram destruídos por Frank assim que surgiram em seu
campo de visão.
― Até que enfim. – Kevin vibrou
quando as portas do elevador abriram.
Os três entraram e seguiram rumo
ao topo da Torre.
Esse conto é muito maluco, hehe! Nunca imaginei o PC dessa forma. Parabéns pela história! Só uma coisa, acho que "quatros lados" está errado, o certo seria "quatro lados". Um abraço!
ResponderExcluirMuito bom! Vamos ver o que acontece no próximo capítulo now!
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