segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Arte De Roubar T04C02

PLANO

Com a saída de Bomber, Facada ficou encarregado de cuidar das armas e suas munições. Charger e Taís faziam revisão nos carros, enquanto Joel e Léo resolviam detalhes do plano de ataque.
― O que acha de entrarmos por essa área aqui? – Joel indicou um ponto numa das plantas que Léo conseguiu ao hackear o site da empresa de Barton.
― Muito arriscado, há muitas pessoas próximas. Qualquer barulho vai chamar atenção. – o técnico em informática rebateu.
― Então, não sei como fazer. Não vejo um jeito de nós cinco entrarmos sem ninguém ver ou ouvir. – Joel admitiu.
― Bom, tem um jeito. Eu posso invadir o sistema de segurança e as câmeras, assim podemos usar a mesma tática do Banco Central. – Léo disse.
― Mas é claro, como não pensei nisso antes? – Joel vibrou e levantou. – Se funcionou uma vez, funciona duas. Perfeito, Léo! Arranje os falsos compromissos para daqui 4 dias. Estaremos pronto até lá. – Joel disse e foi falar com Charger e Taís.
Os dois mecânicos estavam concentrados em seus trabalhos, quando o líder do grupo chegou.
― E aí, como estão os carros? – Joel quis saber.
― Até agora sem nenhum problema. – Taís respondeu.
― Já decidiu como faremos? – Charger quis saber.
― Sim e será daqui a 4 dias. Então, se houver algum problema em qualquer dos carros, vocês têm esse tempo para arrumar. – Joel avisou e os deixou a sós.
Facada terminou de carregar o último pente das armas ao ver Joel surgir em sua frente.
― Como estamos de munição? – o mecânico perguntou.
― Bem, mas não podemos desperdiçar. Digamos que não temos em falta, mas também não está sobrando. – o atirador respondeu.
― Consiga mais. Não podemos correr riscos. – Joel disse e se retirou.
Os dias se passaram rapidamente e logo eles estavam às vésperas de seu último roubo que seria contra aquele que havia financiado os três anteriores.
― Considerando nossas operações anteriores, iremos entrar no prédio, disfarçados e com falsos compromissos arranjados pelo Léo. – Joel começou a explicar o plano para todos. – Léo e Charger vão entrar primeiro, às 16h; em seguida, vão Taís e Facada, às 17h; e por último, eu, às 18h. Só que meu compromisso será de verdade.
― Qual será a rota de fuga? – Taís perguntou.
― E onde deixaremos os carros? – Charger emendou.
― Os carros ficarão a uma quadra de distância, afinal o Barton os reconheceria se os visse. – Joel respondeu. – Tudo dando certo, iremos sair sem ninguém perceber nada até que estejamos bem longe. Usaremos uma das avenidas que cortam a rua do prédio. – finalizou.
― Com as câmeras e o alarme desligados, esse será o roubo mais fácil de todos. Não é o Banco Central ou o Barigui, é apenas um prédio comercial. Não vai ter segurança em todos os andares. – Facada comentou.
― Concordo, depois das 18h, a maioria dos funcionários terá ido embora. Quando terminar a sua conversa com o Barton já estaremos prontos para ir. – Léo emendou.
― Então é isso. Descansem bem essa noite, pois amanhã, teremos um dia cheio. – Joel disse e dispensou-os.


No dia seguinte, às 18h, Joel entrou no saguão de entrada do prédio em que ficava a empresa de Olívio Barton.
― Eu tenho um compromisso com o Sr. Barton. – ele disse ao porteiro.
― Seu nome? – o funcionário devolveu.
― Joel Dasco.

2 comentários :

  1. É como diz o velho deitado: "Ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão." Ainda mais um fela da pota como o Barton. hehehe ^^

    Beijoos!

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