PLANO
Com a saída de Bomber, Facada
ficou encarregado de cuidar das armas e suas munições. Charger e Taís faziam
revisão nos carros, enquanto Joel e Léo resolviam detalhes do plano de ataque.
― O que acha de entrarmos por
essa área aqui? – Joel indicou um ponto numa das plantas que Léo conseguiu ao hackear o site da empresa de Barton.
― Muito arriscado, há muitas
pessoas próximas. Qualquer barulho vai chamar atenção. – o técnico em
informática rebateu.
― Então, não sei como fazer. Não
vejo um jeito de nós cinco entrarmos sem ninguém ver ou ouvir. – Joel admitiu.
― Bom, tem um jeito. Eu posso
invadir o sistema de segurança e as câmeras, assim podemos usar a mesma tática
do Banco Central. – Léo disse.
― Mas é claro, como não pensei
nisso antes? – Joel vibrou e levantou. – Se funcionou uma vez, funciona duas.
Perfeito, Léo! Arranje os falsos compromissos para daqui 4 dias. Estaremos
pronto até lá. – Joel disse e foi falar com Charger e Taís.
Os dois mecânicos estavam
concentrados em seus trabalhos, quando o líder do grupo chegou.
― E aí, como estão os carros? –
Joel quis saber.
― Até agora sem nenhum problema.
– Taís respondeu.
― Já decidiu como faremos? –
Charger quis saber.
― Sim e será daqui a 4 dias.
Então, se houver algum problema em qualquer dos carros, vocês têm esse tempo
para arrumar. – Joel avisou e os deixou a sós.
Facada terminou de carregar o
último pente das armas ao ver Joel surgir em sua frente.
― Como estamos de munição? – o
mecânico perguntou.
― Bem, mas não podemos
desperdiçar. Digamos que não temos em falta, mas também não está sobrando. – o
atirador respondeu.
― Consiga mais. Não podemos
correr riscos. – Joel disse e se retirou.
Os dias se passaram rapidamente e
logo eles estavam às vésperas de seu último roubo que seria contra aquele que
havia financiado os três anteriores.
― Considerando nossas operações
anteriores, iremos entrar no prédio, disfarçados e com falsos compromissos
arranjados pelo Léo. – Joel começou a explicar o plano para todos. – Léo e
Charger vão entrar primeiro, às 16h; em seguida, vão Taís e Facada, às 17h; e
por último, eu, às 18h. Só que meu compromisso será de verdade.
― Qual será a rota de fuga? –
Taís perguntou.
― E onde deixaremos os carros? –
Charger emendou.
― Os carros ficarão a uma quadra
de distância, afinal o Barton os reconheceria se os visse. – Joel respondeu. –
Tudo dando certo, iremos sair sem ninguém perceber nada até que estejamos bem
longe. Usaremos uma das avenidas que cortam a rua do prédio. – finalizou.
― Com as câmeras e o alarme
desligados, esse será o roubo mais fácil de todos. Não é o Banco Central ou o
Barigui, é apenas um prédio comercial. Não vai ter segurança em todos os
andares. – Facada comentou.
― Concordo, depois das 18h, a
maioria dos funcionários terá ido embora. Quando terminar a sua conversa com o
Barton já estaremos prontos para ir. – Léo emendou.
― Então é isso. Descansem bem
essa noite, pois amanhã, teremos um dia cheio. – Joel disse e dispensou-os.
No dia seguinte, às 18h, Joel
entrou no saguão de entrada do prédio em que ficava a empresa de Olívio Barton.
― Eu tenho um compromisso com o
Sr. Barton. – ele disse ao porteiro.
― Seu nome? – o funcionário
devolveu.
― Joel Dasco.
A chapa vai esquentar.
ResponderExcluirÉ como diz o velho deitado: "Ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão." Ainda mais um fela da pota como o Barton. hehehe ^^
ResponderExcluirBeijoos!