ALIANÇA
Jess e Nanda decidiram entrar na Turbilhão Games, a loira foi na frente e
quando deu o primeiro passo dentro da loja, um rapaz de camisa xadrez tropeçou
e esbarrou nela. A mão esquerda dele, em um movimento reflexo, segurou no seio
direito de Nanda, enquanto sua mão direita, que segurava uma sacola com jogos,
tocou no meio do cinto invisível dela, que ativou.
― Desculpa, moça. – Zé disse e
recuou, enquanto Nanda corava. – Que cinto legal. Isso é uma arma? – ele
perguntou ao ver pistola no quadril direito dela.
Em um ato reflexo, a loira
desativou o acessório, tornando invisível de novo. Zé Mané ficou ainda mais
intrigado e não pôde deixar de questionar.
― Como você fez isso? – ele
perguntou.
― Você não viu nada. – Nanda
disse e passou o braço de um lado para o outro no ar.
― Ah, você também curte Star Wars! “Esses não são os droids que vocês estão procurando”. – Zé
disse imitando-a e gargalhou. – Agora me diz, como fez isso? Sou uma autoridade
importante e posso fazê-la falar. – ele disse o mais sério que conseguiu.
“Sempre quis dizer isso”, Zé pensou.
Jess se aproximou da amiga, que se preparava para sacar sua arma.
― Calma, Nanda! – a morena pediu.
– Por que não contamos a ele a verdade? Ele pode nos ajudar a achar o garoto.
― Olha para ele, Jess. É só um zé
mané. – a loira reclamou.
― Uma autoridade importante. – a
mais baixa lembrou. – Vamos demorar mais se formos sozinhas e tempo não é algo
que temos sobrando. – Jess disse e Nanda desapoiou a mão da arma.
― Muito bem, rapaz, você quer
saber como eu fiz isso? – a loira disse olhando seriamente nos olhos de Zé. –
Então venha com a gente e vamos lhe contar uma história de arrepiar os cabelos
da nuca.
Já era mais de 19h quando Rob e
Joca entraram na sala de lazer, onde estavam Érica e Maurição.
― Chegamos à mesma conclusão dos
peritos. Não há nenhuma arma que possa ter feito aquele padrão de entrada e
saída nas vítimas. – Joca informou.
― Obrigada, meninos. – a espiã
agradeceu.
― E o Zé? – Rob quis saber.
― Nada ainda, estamos tentando
ligar a duas horas e só cai na caixa postal. – ela explicou e nesse momento, o
Agente Z entrou na sala com duas belas mulheres, uma loira alta de cabelos
curtos, de regata vermelha e calça jeans; e uma mais baixa, morena de cabelos
longos, jaqueta de couro e calça justa preta.
― Pessoal, essas são minhas novas
amigas, Fernanda Moreira e Jéssica Nunes. – Zé as apresentou apontando para
cada uma ao falar seus nomes. – Ou Nanda e Jess. Elas me contaram uma história
muito interessante.
― Zé, você está louco? Nós
estamos com um caso quase insolúvel aqui e você traz duas desconhecidas para
dentro da agência. – Érica o repreendeu.
― Mas olha que coincidência, uma
delas tem o mesmo sobrenome que você. – ele disse, mas a garota continuou
séria.
― Desculpe a intromissão, mas
esse caso por um acaso seria o de quatro homens mortos há dois dias e ninguém
consegue encontrar a arma do crime? – Nanda disse e deixou os quatro espiões de
boca aberta.
― Zé? – a espiã perguntou pedindo
explicações.
― Não foi ele quem nos contou,
ele também não sabia. Sabemos porque fomos nós que matamos os estupradores e
assassinos. – Jess contou.
― Mostre-me a arma. – a Agente E
pediu.
― Ah, deixa essa parte comigo. –
Zé disse e rapidamente apertou o botão do cinto de Nanda, deixando-o visível e
a loira, corada novamente.
Sem pensar, ela sacou a espada e
levou-a até a garganta do espião.
― Chegue perto assim de mim de
novo e será a última coisa que fará, entendeu? – ela disse para o espião que
engoliu em seco em concordância.
“Estranho, normalmente ninguém
consegue se aproximar tanto da Nanda sem ela querer”, Jess pensou.
― Chega de enrolar. – Nanda disse
guardando a espada e sacando a pistola. – Nós duas viemos do futuro e essa é a
prova. – ela disse e atirou na mesa de centro da sala, deixando o mesmo padrão
de energia encontrado nos homens que haviam matado dois dias antes.
― Vocês têm nossa atenção. –
Érica disse.
Opa! Do futuro?
ResponderExcluirVai ficar bom.
"Um rapaz de camisa xadrez tropeçou e esbarrou nela. A mão esquerda dele, em um movimento reflexo, segurou no seio direito de Nanda."
ResponderExcluirAinda bem que a outra mão bateu no meio do cinto. Um pouquinho mais pra baixo e virava tentativa de estupro. Hahahah Você quer me matar de rir. Se essa desculpa cola, tamos perdidas.
E ainda vai lá e mete a mão de novo! Zé é um abusado. Zé tem que morrer. e.e
HAHAHAHAHAH!