PARADEIRO
― E é isso! – Nanda disse ao
acabar a narração da história.
― Uau! – Érica disse.
― Duas mulheres do futuro. – Joca
disse admirando-as.
― E muito bonitas. – Rob emendou
quase babando, fazendo Jess corar.
― Falem sobre o garoto. – Zé
lembrou as viajantes do tempo.
― Que garoto? – a Agente E se
interessou.
― A única pessoa que conseguiu
bater de frente com o Picodemo. Ele, obviamente, não o venceu, mas deu muita
dor de cabeça. – Nanda explicou.
― Achamos que, se ele tiver a
metade da inteligência que terá quando adulto, com as nossas informações,
talvez possa impedir o que vai acontecer. – Jess contou.
― Desculpe, mas esses três caras
são as pessoas mais inteligentes que eu conheço. Não vejo como um garoto pode
ser melhor que eles. – disse Maurição apontando para Zé, Rob e Joca.
― Não devem ser tudo isso, pois
nunca ouvimos falar de vocês. – Jess falou.
― Somos espiões, não é nossa
função sermos conhecidos. – o musculoso falou.
― Então, o Picodemo deve ter
acabado com todos vocês antes do garoto entrar em ação. – Nanda supôs.
― E quem é esse garoto? Se é tão
importante, por que não foram atrás dele ainda? – Érica quis saber.
― Não soubemos por onde começar.
Essa época é muito diferente da nossa. – Jess admitiu.
― Sabem o nome dele? Podemos
ajudar a encontrá-lo. – Rob falou.
― Ele deve ter uns 13 anos hoje.
– Nanda lembrou. – O nome dele é Alexandre Lemos.
― Já olharam nas redes sociais?
Todo adolescente tem perfil em pelo menos uma. – Zé disse.
― Rede social? O que é isso? –
Jess perguntou.
― Você está brincando, né? – Rob
disse. – Vocês vêm do futuro ou do passado?
― Já provamos que é do futuro,
mas não temos essa tal de rede social em nosso tempo. – Nanda explicou com
expressão séria.
― Vou mostrar para vocês. – Zé
disse e se dirigiu ao computador da sala. – Redes sociais são páginas da
internet em que as pessoas criam perfis com seus dados, fotos e frases.
― Quanta exposição desnecessária.
– Jess opinou.
― Também acho. – Nanda concordou.
― Ah, achei! Olha, temos dois
amigos em comum. Quem será? Ah, depois eu vejo. – Zé disse enquanto todos
olhavam por cima e atrás. – Aqui, Alexandre Lemos, 13 anos, estuda no Colégio
Isaac Newton. Podemos ir lá pela manhã. – ele sugeriu.
― Ótima ideia! – Érica aprovou.
― Vamos voltar para o nosso hotel
e... – Nanda começou a falar.
― Vocês podem ficar aqui. Temos
quartos em que podem ficar. – a Agente E disse. – Joca, arranje tudo para elas.
Diga que são testemunhas e que estão nos ajudando em um caso. – ela disse e o
rapaz saiu.
― Agradecemos. – Jess disse e
sorriu.
No dia seguinte, um avião
proveniente de São Paulo pousava na pista do Aeroporto Afonso Pena. Enquanto os
passageiros que desembarcavam corriam para abraçar seus amigos e parentes que
os esperavam, Rubens Fonseca passou direto, pois sabia que não haveria ninguém
a sua espera.
Saindo do aeroporto, ele seguiu
até a concessionária de aluguel de carros. Já estava reservado um Vectra prata
modelo 2011 em seu nome. Antes de ligar o motor e sair dirigindo, o jornalista
ligou o GPS e colocou seu ponto de destino.
― Muito bem. Colégio Isaac
Newton. – disse enquanto digitava. – Traçando rota. – Rubens sorriu e ligou o
carro.
Cara, achei teu conto fantástico, sério mesmo... Sou fã de contos e crônicas... difícil a gente encontrar blogs como o seu, Que bom que AINDA existe redes sociais!kkkkk! Já estou seguindo o blog!
ResponderExcluirUm abraço!
Rodolfo Soares
Um guarda-livros
Não tem rede social no futuro?
ResponderExcluirEu quero morrer rssss
Sem rede social no futuro? Como meus tataranetos vão poder anunciar #PartiuMorrerDeSede nos seus últimos minutos neste planeta provavelmente árido??
ResponderExcluirNossa... Nossa... Tá difícil juntar tudo aqui! Realmente muita informação! Em um capítulo tem o aparecimento do Rubens e do Alex e tô tentando entender como tudo se encaixa. Hahahah