CARTA BRANCA
― Vocês passaram dos limites
dessa vez. – Krusma disse após ouvir a narrativas dos agentes. – Querem mesmo
que eu acredite que duas mulheres vieram do futuro para impedir que a Terra
fique radioativa e que um pirralho de 13 anos é a chave para isso?
― Sim. – Zé respondeu. – Elas
provaram.
― Ah é? E como elas fizeram isso?
– o chefe quis saber.
― Elas mostraram a arma que
usaram para matar os estupradores de dois dias atrás. – o agente Z explicou.
― Ah, além de tudo ainda são
assassinas. – Krusma disse e respirou. – Olha, nos últimos dois meses vocês cresceram
muito aqui dentro. Por isso, a sua equipe sempre tem carta branca para agir
como quiser. Mas isso é algo bem inimaginável.
― Senhor, só precisamos que
confie em nosso julgamento, se o pior acontecer, nós nos responsabilizamos
totalmente. – Érica disse e Zé concordou com a cabeça.
― Muito bem. Mas já aviso, se
algo der errado, vocês não terão ajuda nenhuma da agência, que aliás nem
existe. – Krusma disse e os dois agentes assentiram. – Então, deixem-me
conhecer as viajantes do tempo e o garoto escolhido.
Estavam todos sentados na sala de
reuniões, mas quando os espiões voltaram com Krusma, levantaram.
― São esses três? – o chefe
perguntou ao ver os três que não conhecia.
― Sim, senhor. – Érica confirmou.
― Se o que estão dizendo é
verdade, – Krusma disse para as duas viajantes do tempo. – vocês terão o apoio
de uma das melhores equipes dessa agência, mas se estiverem mentindo, sofrerão
e muito com as consequências. – finalizou com um olhar severo.
― Aí, tiozinho. – Alex chamou.
― Mais um para me chamar de tio.
– Krusma resmungou.
― Se vou participar disso, vou
precisar da minha própria equipe. – o garoto disse.
― Você já tem essa equipe. – o
chefe devolveu e esticou os braços para mostrar todos da sala.
― Não, essa equipe é da bela
morena e do zé mané ali. – Alex disse. – Eu quero a minha equipe. Falo dos meus
amigos do grêmio estudantil.
― Ou seja, mais crianças. Está
achando que isso é uma brincadeira, garoto? – Krusma disse.
― Senhor, talvez não seja uma má
ideia. – Érica disse para o chefe. – Poderíamos usá-los para o Projeto Jovens
Espiões.
― Hum, pode ser, mas eles teriam
que fazer o treinamento. – Krusma disse enquanto coçava o queixo.
― O que é esse projeto? – Zé quis
saber.
― É um projeto em que recrutamos
adolescentes para serem espiões, cuja função seria impedir a criação de
criminosos. – Érica explicou.
― Entendi, então enquanto a gente
prende os criminosos já existentes, eles impedem que novos surjam. – o Agente Z
completou.
― Exato. – Krusma confirmou. –
Muito bem, pode trazer seus amigos. – disse para Alex. – Lembrem-se que a
responsabilidade é toda de vocês. – disse para Zé e Érica e saiu.
― Ufa! – Jess suspirou. – Que
linha-dura hein.
― É só por fora. – a Agente E
disse.
― E o que ele disse sobre o
jornalista? – Nanda perguntou.
― Oh, nós não falamos sobre ele.
Achamos que seria muito só a viagem no tempo. – a espiã disse.
― O que faremos agora? – Alex
perguntou.
― Nós, que não inclui você, vamos
descobrir o que aquele repórter sabe e decidir o que fazer com ele. – Zé disse.
– Maurição, você leva o garoto de volta ao colégio dele?
― Pode deixar. – o musculoso
disse.
― Isso não é justo, eu quero
participar da ação. Não foi por isso que me trouxeram? – o garoto argumentou.
― Sim, mas você disse que precisa
da sua equipe. – Zé devolveu. – Então, trate de prepará-la para estar aqui de
manhã bem cedo. – o espião disse e os dois se encararam por alguns segundos,
com os olhos estreitados.
― Ta. – Alex concordou.
― Agora vão, porque temos o
destino de um jornalista para decidir. – Érica disse.
Tá esquentando
ResponderExcluirVirou creche! E o Alex bem metidinho, hein? E eu jurava que a nariz empinado era a Paty. Hahahah
ResponderExcluirBeijo.