PARCERIA
― Eu já vou indo então. – Ian
disse e se levantou.
― Tão cedo? Fica mais um pouco. –
Carol disse e se posicionou na frente dele, abrindo um botão de sua camisa e em
seguida puxando o zíper da jaqueta do motoqueiro.
― Acho que posso ficar mais um
pouco sim. – ele disse, puxou-a para si e lhe deu um beijo longo e apaixonado.
Como consequência do que
começaram, os dois foram parar na cama da morena. Duas horas, recheadas de
carícias, amor e sensações de prazer, se passaram. Ao olhar o horário em seu
relógio, Ian levantou da cama e começou a se vestir.
― Suponho que agora não há nada
que eu possa dizer para te impedir de sair. – ela disse, ainda deitada nua na
cama.
― Supôs certo. – Ian concordou
enquanto apertava o cinto da calça.
― Promete que vai pensar no que
pedi. – ela disse. – Quero muito te ajudar a salvar vidas, incluindo a sua.
― Faça o que pedi hoje. Depois,
eu penso no resto. – ele disse e colocou a jaqueta de couro. Sentou na cama
para amarrar o cadarço dos coturnos e a morena engatinhou até ele e o abraçou
por trás, fazendo seus seios encostarem nas costas dele.
― Promete que vai tomar cuidado.
– ela pediu.
― Você está me pedindo muitas
promessas hoje. – ele devolveu e recebeu beijos no pescoço. – Fica tranquila,
eu sempre me cuido. – disse e se levantou novamente.
Ian ficou de frente para Carol,
que estava sentada sobre as duas pernas dobradas. Observou-a por um instante e
então, antes de sair, segurou-a pelo pescoço e beijou-a mais uma vez.
― Eu entro em contato. – disse o
ex-advogado e foi embora.
― Eu preciso de mais tempo. –
Borba disse depois de levar o segundo soco.
― O Valeta está ficando
impaciente, e você sabe o que acontece quando o chefe perde a paciência, não
sabe? – disse o que havia batido em Borba.
O traficante de armas e
ex-militar sabia se defender sozinho, mas era ele desarmado contra cinco homens
fortes e armados. Nesse momento, todos ouviram um barulho de moto e olharam
para o lado procurando a fonte do som. Cinco disparos de uma pistola e todos
estavam caídos no chão na frente de Borba.
― Problemas no paraíso? – o
Motoqueiro perguntou quando parou a moto na frente do amigo.
― Achei que estava em São Paulo.
– Borba disse.
― Para tua sorte, não estou.
Assim posso te impedir de fazer coisas estúpidas que causarão sua morte. – Ian
devolveu.
― É, eu também senti sua falta. –
o traficante disse e Ian riu.
― O que houve? – o Motoqueiro
quis saber.
― Fiz um mal negócio. – Borba
começou a contar. – Fiquei sabendo de uma nova arma de guerra que foi recém
criada e que alguém conseguiu trazer um carregamento para o Brasil. Decidi ser
o primeiro a tê-la, para isso emprestei dinheiro, uma alta quantia do Valeta, um
traficante de drogas.
― O que deu errado? – Ian
perguntou.
― A tal arma era muito grande e
pesada e eu não consegui ninguém que quisesse comprá-la. – o ex-militar disse.
― E agora, o Valeta quer o
dinheiro dele de volta.
― Exatamente, e eu estou com um monte
de armas novas, grandes e pesadas que ninguém quer. – Borba disse com pesar na
voz.
― Eu posso arranjar um uso para
elas. – Ian disse e o ex-militar ficou surpreso. – Há seis meses, você me
ajudou bastante, Borba. Por isso quero retribuir o favor e também te fazer uma
proposta.
― Que proposta? – Borba quis
saber.
― Seja meu parceiro, ajude-me a
acabar com os bandidos dessa cidade. – o Motoqueiro disse. – No começo, eu
queria fazer tudo sozinho, sem envolver ninguém mais em minhas decisões, mas
hoje eu sei que é impossível. Eu vou precisar de ajuda para seguir em frente e
limpar Curitiba. E então, o que me diz?
― Digo que você demorou muito
para me chamar. – Borba disse e abriu um largo sorriso.
Oba! Esse eu estou atualizado! Virei fã do Borba! Não sei o motivo! Ótimo capítulo!
ResponderExcluirUm abraço!
Um guarda-livros
Este motoqueiro das trevas não é o Charles Bronson rss
ResponderExcluirAgora sim a Carol foi esperta. :D
ResponderExcluirE esse Borba, lembro dele... Ele tem sorte de ser amigo do Ian, por vários aspectos. ^^
;*