CAÇA E CAÇADOR
Alex estava sentado no banco de
trás, entre as duas viajantes do tempo. Zé estava no carona e Érica dirigia. O
silêncio imperava até que a espiã notou algo de estranho e comentou com os
outros.
― Acho que tem alguém nos
seguindo. – ela disse.
― Quem? – Zé perguntou e olhou
para trás imediatamente.
― Quem quer que esteja no Vectra
prata. – Érica disse e todos viram o carro indicado. – Não pode ser só
coincidência, ele vem desde que saímos do colégio.
― Você tem algum inimigo, Alex? –
Nanda perguntou ao garoto.
― Até tenho, mas isso não faz o
estilo deles. – ele respondeu. – Os Timbrelago gostam de se mostrar.
― O que faremos? – Jess quis
saber.
― Vamos interceptá-lo. – a Agente
E respondeu.
No carro de trás, Rubens mantinha
uma distância considerável, não muito perto para não ser reconhecido e não
muito longe para não perdê-los de vista. Ele já estava cansando de dirigir
quando o veículo da frente parou. Dele, saíram uma mulher morena com óculos e
jaqueta de couro, e um garoto com uniforme escolar. Após o desembarque, o Logan
prata voltou para a rua.
O jornalista encostou o carro e
também desceu. Seguiu seus alvos até uma loja de artigos esportivos. Do lado de
fora, ficou observando-os. O garoto pegou o celular e olhou-o por um momento.
Então, os dois se encaminharam à saída. Percebendo isso, Rubens deu um passo
para trás e se virou para voltar ao carro que havia alugado, mas parou ao ver
três pessoas paradas em seu caminho.
― Indo para algum lugar, bonitão?
– Érica disse e o jornalista virou para o outro lado, mas nesse momento, Alex e
Jess já estavam atrás dele.
― Não é o que estão pensando, eu
posso explicar. – Rubens disse.
― E o que nós estamos pensando? –
Zé perguntou atraindo o olhar de todos.
― Você vai explicar sim, mas não
aqui e não agora. – Érica disse ignorando a pergunta de seu parceiro.
De onde estavam, faltava pouco
para chegarem à AGESP. Zé e Alex foram estacionar o carro do perseguidor em
algum lugar da rua. As mulheres usaram a vaga destinada à Equipe Z.É.. Rubens
foi retirado do porta-malas e a amarra de seus pés foram tiradas. Ainda
vendado, ele foi levado por suas captoras a uma sala com apenas uma cadeira e
uma luminária.
Elas o amarraram ao móvel e
saíram da sala, indo se acomodar em um cômodo vizinho, de onde podiam ver e
ouvir seu refém. Zé e Alex voltaram com Rob, Joca e Maurição.
― Encontramos os documentos dele.
É jornalista e se chama Rubens Fonseca. – Nanda informou.
― É o cara que foi me entrevistar
hoje. – Alex lembrou.
― Sua amiga não tinha ido falar
com ele? – Jess perguntou.
― Sim. Deve ter sido rápido, pois
ele teve tempo de nos seguir. Mas por que? – Alex supôs e indagou.
― Rob e Joca, façam uma pesquisa
completa sobre esse jornalista Rubens Fonseca. – Érica pediu. – Tudo que tiver
para descobrir sobre ele, eu quero saber.
― Sim! – os dois responderam em
uníssono e saíram.
― Ah! – Maurição disse e todos o
olharam. – O Krusma chegou e disse que quer falar com vocês. Já aviso que ele
não está no melhor dos humores.
― Eita! – Zé exclamou. – Bom,
vamos ver o que ele quer. – disse e olhou para a parceira que assentiu.
― Maurição, leve o pessoal para a
sala de reuniões. Esperem-nos lá. – a Agente E disse e saiu com Zé.
A sala do diretor da Agência de
Espiões estava com a porta aberta. Os dois espiões que para lá se dirigiam
podiam ouvir todos os gritos do chefe.
― Será que vamos sobreviver dessa
vez? – Zé perguntou e olhou para a amiga.
― Já passamos por pior. – ele o
lembrou.
Ao chegarem, Érica bateu na porta
de leve e a empurrou.
― Nos chamou, chefe? – ela disse
timidamente.
― Fechem a porta. – ele disse
andando de um lado para o outro e Zé obedeceu. – Vocês me devem muitas
explicações. – Krusma disse e sentou. – Podem começar!
Só expectativas por enquanto.
ResponderExcluirHahaahahah Tratamento VIP pra o Rubens. Pensei em umas formas de torturá-lo. :D Pena que acho que não vai ser necessário. *diabinho*
ResponderExcluirBeijos.