PREPARAÇÃO
Depois de meia hora de trajeto, eles pararam em frente a uma casa
simples, no bairro Uberaba. Crioulo deu 5 minutos para Facada se despedir de
sua mãe.
— Não quero que você volte com eles. – ela disse.
— Eu tenho que voltar. – Facada devolveu.
— Então, deixe-me voltar com você. – ela pediu.
— Não, você não pode. – ele afirmou.
— Por que não? – ela quis saber.
— Porque eu tenho uma ideia para sair desta confusão, mas não posso fazer
isso sem saber que você está em segurança. – ele disse. – E você vai ter que
fazer exatamente o que eu disser.
— O que é? – ela disse e recebeu um abraço do filho.
— Provavelmente, um dos homens vai ficar aqui para te vigiar. – ele
sussurrou no ouvido dela durante o abraço. – Fuja assim que ele se distrair. Vá
pelos fundos, se precisar, pule o muro. Use o dinheiro que eu te dei e fique
num hotel. Manda uma mensagem e assim que der, eu vou te encontrar. – ele
explicou. – Vamos nos soltar agora. Não diga mais nada, só acene com a cabeça
se você entendeu e entra na casa.
Eles se separam e a mãe de Facada fez o gesto combinado. O rapaz também
voltou para o carro de Crioulo sem dizer nada.
— Muito bem. Sua mãe já está segura. Agora, vamos pegar aquela grana que
você falou. – o traficante lembrou.
— Antes, quero minhas facas. – Facada exigiu.
— É justo. – Crioulo concordou. – Dêem as facas para ele. – disse para
seus homens.
— As facas ficaram na sua casa, Crioulo. Lá na vila. – um deles disse.
— Bom, depois pegamos, então. – Crioulo disse.
— Não vou sem minhas facas. – Facada definiu.
— Ta bem... Vamos voltar para a vila. – Crioulo decidiu e Facada sorriu.
Nos fundos da casa de um dos homens do Polaco, encontrava-se o arsenal do
traficante. O grupo de Joel foi levado até lá para receber melhores armas do
que as que carregavam.
— Aqui temos as maiores variedades de armas de fogo que a polícia não tem
ou não pode usar. – Polaco disse quando entraram no local com as armas.
— Uau! Uma AK-47! – Bomber se surpreendeu. – Por que não temos uma
dessas, Joel?
— Não sei, foi você que conseguiu as armas, lembra? – Joel devolveu e
todos riram.
— Fiquem à vontade e se equipem com o que quiserem. Vou buscar o resto do
pessoal. Volto em 10 minutos e então iremos. – Polaco avisou e saiu.
Depois da admiração inicial, eles passaram a analisar as armas com mais
cuidado, vendo as que mais lhes agradavam, considerando o menor peso e a
facilidade e rapidez para recarregar. Joel notou que Léo estava parado na porta
e já sabia por que.
— Armas não é o seu forte, não é? – o líder perguntou.
— Desculpe, Joel. Acho que não serei muito útil nessa operação.
— Do que está falando? Você sempre será útil, você é o especialista em
eletrônicos. E adivinha onde temos eletrônicos que servem como armas?
— Os carros! – Léo adivinhou.
— Exato! Eu já estava pensando nisso. Você e a Taís vão no Chrysler, ela
dirige e você atira. Será como jogar videogame. – Joel disse e Léo se animou.
Em seguida, os outros saíram do arsenal armados com o que quiseram. Com
munição de sobra para aguentar o tempo que fosse necessário. À frente da casa,
já se encontrava Polaco, que os esperava com 10 carros cheios de homens muito
bem armados.
— Então, estão prontos para resgatar o Facada? – ele perguntou de um dos
carros.
— Sim, estamos! – Joel respondeu por todos.
Cara muitooooo bommmm!!!! Vc devia escrever um roteiro.Vc encaixa muito bem as cenas.
ResponderExcluirSe vc quiser ler, estou escrevendo um conto lá no blog : O espelho de mão.
raffaelpetter.blogspot.com
Esse texto é seu?! nooossa parabéns!
ResponderExcluirmuito inteligente!!
acabei de atualizar o meu blog da uma passadinha la!
beijoosss
www.jmphotosnet.blogspot.com.br