terça-feira, 9 de outubro de 2012

Conspiração Temporal T01C05


NA CAPITAL

— Imagino que vamos dar a volta em Ponta Grossa também. – Jéssica supôs.
— Sim. Ponta Grossa é o quintal de Curitiba, não podemos passar por lá. – Nanda confirmou.
— Falando nisso, como vamos entrar na capital? O doutor não especificou? – a morena perguntou.
— Não. Ele só disse para mandarmos uma mensagem quando estivermos a um minuto da entrada. Não sei o que ele vai fazer, mas temos de confiar nele. Afinal, se não fosse ele, não estaríamos vivas hoje. – a loira lembrou.
Elas ficaram em silêncio a maior parte do resto da viagem. Algumas horas depois, já estavam bem próximas da capital e no momento determinado, mandaram a mensagem para o Dr. Cintra. As amigas pararam no guichê de entrada, que um dia fora um guichê de pedágio.
— Identificação, por favor! – o atendente pediu.
— Aqui está. – Nanda entregou as identidades falsas dela e da amiga.
O rapaz examinou os documentos, olhou o sistema, checou os números, as fotos, os nomes. Depois de todo esse procedimento padrão ter sido feito, ele devolveu as identidades para as mulheres.
— Está tudo certo. Sejam bem-vindas e aproveitem a estadia em Curitiba, a capital tecnológica. – ele disse, abriu passagem e elas seguiram.
— Bom, deixa eu por o endereço no GPS para ver se é muito longe. – Jéssica disse e começou a mexer no aparelho. – Caramba! É do outro lado da cidade. – a morena espantou-se.
— Ótimo! Assim poderemos ver como está a capital. O que o governador fez enquanto estivemos fora. – Nanda disse.
Elas seguiram a trajetória traçada pelo GPS, passaram por alguns bairros e puderam perceber que pouco havia mudado na cidade durante os anos em que estiveram fora.
— Pelo visto, não melhoraram nada. Só vi algumas viaturas da Força Policial andando por aí. – Jéssica comentou.
— Mas não está adiantando muito. Olha ali! – a loira disse e apontou para a calçada à direita delas. Dois rapazes estavam assaltando um terceiro que tentava resistir. – O que me diz, Jess? Está afim de um exercício antes de irmos para a casa do doutor? – Nanda ofereceu.


— Claro, por que não? – a morena disse sem hesitar.
Elas saíram do carro e se encaminharam aos rapazes.
— Ei, o que vocês pensam que estão fazendo? – a loira chamou.
— Cai fora. Isso não é da sua conta. – um dos assaltantes disse.
— Larga o garoto e deixa ele ir, antes que eu arrebente vocês dois. – Jéssica ameaçou. – Deixa esses comigo. – ela disse para a amiga e avançou um passo.
Ela posicionou sua perna direita para frente e a esquerda para trás. Levantou seu braço esquerdo à frente de seu rosto e o direito à cintura, no cabo de sua arma, que estava invisível graças ao cinto.
— Acha mesmo que só você pode com nós dois? – um deles disse e eles avançaram.
Jéssica sacou sua arma com o braço direito e a apoiou no outro braço que estava levantado. Antes que eles pudessem dar mais um passo, ela lhes atingiu com um tiro na cabeça em cada.
— Vocês não são daqui, não é? – perguntou o rapaz que acabara de ser salvo pelas amigas.
— Como sabe? – Nanda rebateu.
— Ninguém teria coragem de fazer o que fizeram. Vocês deveriam sair daqui, se a Força Policial souber que estão portando armas, vocês terão problemas. – o garoto aconselhou.
— Ele tem razão. Vamos! – a loira chamou e foi para o carro.
Nanda ligou o carro e partiu. No caminho, ainda cruzou com uma viatura da Força Policial indo para onde elas estavam.
— Foi um bom retorno. – Jéssica observou.
— É, foi sim. – Nanda concordou.

Um comentário :

  1. Pou,Pou femme fatale. Cara muito iradoooo.Nos deviamos fazer uma parceria sem sombras de dúvidas. Tipo cada um escrevia um capitulo por dia. Exemplo vc deixama um problema pra eu resolver na trama.
    Se vc for ler a série selena procure pelo post que diz : Você está perdido?

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