DESENLACE
Antes que os tiros pudessem causar uma explosão no carro em que estava,
Crioulo tirou meio corpo para fora da janela com um lança-míssil e atirou na
frente da própria casa. A explosão matou todos os que ali estavam e empurrou
Polaco, Joel, Charge e Bomber contra a parede frontal da casa. Ao vir o míssil,
Taís recuou rapidamente o carro, chegando quase à esquina da rua.
Assim que a fumaça diminuiu, Crioulo e seus homens se aproximaram dos
destroços dos carros. O traficante subiu em um deles, ao mesmo tempo em que
Polaco e os outros levantaram.
— Ora, ora, se não é meu rival, Polaco Azedo! A que devo a honra da
visita? – Crioulo caçoou.
— Viemos resgatar o Facada. – Joel respondeu.
— Joel?! – Facada reconheceu a voz do amigo e subiu no carro, ficando ao
lado do traficante negro.
— E quem são vocês? – Crioulo perguntou.
— Somos os amigos dele. – Charger respondeu. – Facada! Você deixou cair
isso. – ele disse e jogou o cinto com as facas e o celular.
Passada a surpresa inicial, Facada começou a pensar que poderia se livrar
de uma vez por todas de Crioulo. Enquanto fechava a fivela do cinto, ele olhou
levemente para a direita e viu o Chrysler parado. Supondo que Taís estivesse
vendo, ele fez um aceno de cabeça em sua direção. O rapaz se endireitou, ficou
de frente para o traficante e olhou para a esquerda e abaixo, onde estavam os
capangas do Crioulo.
— Algum problema, Facada? – o traficante perguntou.
Em vez de responder, o rapaz, ao ouvir o barulho do carro se aproximar,
acertou uma joelhada na barriga do Crioulo, fazendo se curvar de dor. Antes que
os capangas pudessem reagir e atacar Facada, uma chuva de tiros os acertava,
vindo do veículo dirigido por Taís. Luiz empunhou suas facas e, com o cabo de
uma, atingiu o rosto do traficante, levantando seu tronco. Com esse movimento,
ele se desequilibrou e caiu no capô do carro em que estava sobre.
Assim que o Chrysler se aproximou mais, passou a atropelar o bando que
estava combatendo. Facada aproveitou para pular em cima do carro. O rapaz pediu
para a amiga dar a volta. Assim, ela fez, enquanto Crioulo se levantava.
— Facada! Seu maldito! – ele gritou. – Eu não terei mais piedade!
O traficante apontou suas duas armas na direção do ex-pupilo, que pulou
do carro em movimento e, com uma das facas, cortou as pontas de ambas as armas.
Com os cabos das duas facas, Facada acertou os dois lados da cabeça do Crioulo,
que urrou de dor.
— E quem está pedindo sua piedade? – o rapaz devolveu com um grito.
O golpe final foi um chute que lançou o traficante negro até onde Joel e
os outros estavam.
— Acabe logo com isso, Facada. Ou prefere que eu faça? – Polaco disse e
apontou sua arma para o Crioulo.
— A morte é pouco castigo para o Crioulo. – Facada disse. – Ele merece
sofrer mais para pagar por tudo o que fez.
— É, acho que tem razão. – Polaco concordou, largou a arma e sentou no
chão. – Puxa, cansei. Isso foi intenso! Sabia que uma guerra contra o Crioulo
não seria menos. – ele disse arfando.
Facada pegou o dinheiro que lhe tinha sido roubado. Joel agradeceu a
Polaco pela ajuda e, após pegar o charger novamente, foi com seu bando embora.
— Você nos deixou preocupado, amigão. – Joel falou, no carro.
— Foi mal, não queria envolvê-los nisso. Tudo aconteceu muito rápido. –
Facada explicou.
— Ei, o que importa é que agora está tudo resolvido. – Charger disse do
volante.
— Sim. E espero que você esteja disposto ainda, pois teremos que adiantar
nossos preparativos para o assalto ao museu. – Joel lembrou.
— Joel, meu amigo, eu não poderia estar mais disposto. – Facada garantiu
e sorriu.
aaaah, que história linda!
ResponderExcluirEstava aqui lendo seu blog, e percebi que você escreve mt bem, parabéns..
Seguindo ^^
http://www.blogmeninamulher.com/2012/10/desafio-do-dia-uma-frase-um-sentimento.html