ACEITAÇÃO
Dois seguranças foram contratados para vigiar a casa da Sra. Ferraz e sua
filha, desde que seu ex-marido foi solto para responder o processo em
liberdade. Já era tarde e a pequena Mariana, de 11 anos, estava sendo posta
para dormir.
— Mamãe, conta uma história. – a menina pediu.
— Uma história? Deixa eu pensar. – a Sra. Ferraz disse.
Na frente do portão, os seguranças detiveram seus olhares em um indivíduo
de andar estranho que se aproximava deles. O homem vestia um terno preto,
camisa cinza e gravata listrada. Ele parou bem em frente da casa Sra. Ferraz, a
meio caminho de cada um dos seguranças.
— Ei, você está bem? – um vigia perguntou para o homem que estava com os
braços largados e o olhar fixo no chão.
— O que ele tem? – o outro perguntou depois de um tempo sem resposta.
— Eu não sei. – o primeiro respondeu.
— Eu estou bem. – o homem respondeu numa voz risonha e duas facas
surgiram das mangas de seu paletó.
Os seguranças tentaram sacar suas armas, mas somente um obteve sucesso.
Num movimento rápido, o estranho acertou um vigia na barriga e o usou como
escudo para o tiro que veio do outro.
— Atirando no companheiro. Que feio! – o homem de terno disse, sacou a
arma do segurança morto e atirou na cabeça do outro.
Mariana estava quase adormecendo com a história que sua mãe estava
contando, quando as duas ouviram o tiro.
— Fique aqui! – a Sra. Ferraz disse à menina e saiu do quarto.
Assim que ela chegou à sala, a luz se acendeu e o estranho homem de terno
ficou visível.
— Oi, minha querida! Sentiu minha falta? – ele disse e andou em direção à
mulher que recuou e gritou.
— O que você quer, Jair? – a Sra. Ferraz perguntou, ainda recuando.
— É assim que você me recebe, meu amor? Olha, até a minha menininha veio
me recepcionar. – ele disse ao ver Mariana no corredor. – Vamos poder terminar
o que começamos. – ele disse, atritando uma faca na outra.
— Ela não é nada sua! E você nunca mais vai encostar um dedo nela. – a
Sra. Ferraz disse.
— É mesmo? – Jair perguntou e avançou.
As duas entraram no quarto, trancaram a porta e derrubaram uma cômoda
para bloqueá-la.
Passando por sinais amarelos e vermelhos, costurando como podia e pegando
as ruas mais vazias, Ian ia a toda velocidade para a casa da Sra. Ferraz. Como
teve acesso aos dados do processo, ele já sabia o endereço da vítima, o que
facilitou bastante.
Antes de parar seu veículo, o Motoqueiro já viu os seguranças mortos
caídos no chão. Ele sabia que havia demorado a chegar, por isso se moveu rápida
e silenciosamente.
A porta do quarto estava toda quebrada, depois dos repetidos golpes de
Jair Ferraz. Com apenas a cômoda em seu caminho, ele sorriu e encarou suas
vítimas. Elas, que estavam atrás da cama, se encolheram ainda mais contra a
parede.
— Não sei por que você insiste tanto em adiar o inadiável. – ele disse. –
Não vê que não há nada nem ninguém que pode me impedir de fazer o que eu quiser
com vocês? – Jair disse e no instante seguinte, levou um tiro na cabeça.
— Eu posso. – Ian falou enquanto o corpo do estuprador caiu e tombou no
chão. – Vocês estão bem? – ele perguntou para mãe e filha que choravam e
gemiam, ainda encolhidas no chão.
— Sim. – a Sra. Ferraz conseguiu responder.
— Ótimo! Liguem para a polícia e digam que seu ex-marido atacou e matou
os seguranças que deveriam protegê-la. E podem dizer que ele foi morto pelo
Motoqueiro... das Trevas! – Ian disse, hesitando, mas no fim aceitando o nome
que lhe deram, virou as costas e começou a andar para sair.
— Espera! – Mariana chamou e ele
parou, virando a cabeça de lado para ouvir o que ela tinha a dizer. – Obrigada
por nos salvar! – ela disse entre lágrimas.
Ele balançou a cabeça e saiu tão silenciosamente quanto entrou. Depois de
alguns segundos, só o que elas ouviram foi o barulho do motor da moto se
afastar.
Muito bom! o pedófilo teve o final merecido kkk.
ResponderExcluir