— Isso é tão relaxante! – Jéssica suspirou na banheira em que estava
coberta de espuma até o pescoço. – Foi uma ótima ideia contornarmos Guarapuava
e pararmos nessa cidade. – ela disse para Nanda que estava ao seu lado.
— Não só isso, era uma necessidade, já que Guarapuava é uma das bases da
capital. – Nanda complementou.
Com o dinheiro que pegaram do bando do Montanha, as duas amigas
resolveram passar a noite em um hotel de luxo da cidade em que pararam. Mesmo
com a precária situação, o pequeno município sabia como agradar os visitantes.
A suíte presidencial oferecia uma cama grande, espaçosa e confortável,
uma pequena sala de estar com televisão e uma mesa para fazer as refeições. O
banheiro continha uma banheira maior que a cama, sais de banho, variados
sabonetes e xampus. Para não gastarem muito e nem ficar sozinhas, elas alugaram
apenas um quarto.
Dormir e tomar banho juntas não era um problema para elas, afinal já se
conheciam há mais de dez anos e depois de tudo o que passaram desde antes da
Revolução, já não havia mais vergonha em uma ver o corpo nu da outra.
— Então, suponho que amanhã vamos direto para a capital. – Jéssica disse,
enquanto brincava com a espuma.
— Sim, amanhã antes do anoitecer, estaremos em Curitiba. – Nanda
confirmou e, nesse momento, a campainha tocou. – Oh, deve ser o jantar.
— Deixa que eu atendo. – a morena se prontificou e levantou da banheira,
fazendo a espuma escorrer pelo seu corpo.
A caminho da porta, ela pegou uma toalha na qual se enrolou. Seu cabelo
estava preso em um coque, mas duas franjas caíam-lhe pela testa. Quando ela
abriu a porta, o rapaz do serviço de quarto ficou totalmente sem jeito e de
boca aberta.
— Ah, pode colocar ali do lado da mesa. – ela disse, tentando desfazer o
momento constrangedor.
O rapaz levou o carrinho com a comida até a mesa, enquanto Jéssica foi
pegar a gorjeta dele. Olhando para baixo, ele voltou até a porta de saída.
— Aqui está! Muito obrigada! – ela disse, entregando-lhe o dinheiro.
Assim que rapaz foi e Jéssica fechou a porta, Nanda apareceu.
— Por que você foi de toalha se tinha um roupão bem do lado? – a loira
quis saber.
— Eu não sei, acho que estava com pressa. – a morena respondeu.
— Sei. – Nanda disse sem acreditar muito. – Vamos comer!
— Por que você pediu para eu criar uma inteligência artificial se era
para mudar depois? – o Dr. Cintra perguntou para Salveski, que mexia na
programação de SATIF.
— Eu precisava que você criasse, mas sabia que não deixaria da maneira
adequada. Eu não comando a cidade mais tecnologicamente avançada à toa. Acho
que o senhor é a única pessoa mais inteligente do que eu, Doutor. – o
governador disse.
— Mas é muito arriscado. Eles são poderosos demais.
— Sim, e isso é perfeito. É exatamente esse poder que estamos procurando
para alcançar nossos objetivos. Quando tivermos um exército de SATIFs, ninguém
vai se rebelar contra as capitais. – Salveski disse e gargalhou.
ResponderExcluirOlá Ricky!
Tudo bom?
Rapaz, seu ritmo de narrativa e criatividade está ficando cada vez melhor! E no desenho gostei da personagem..me lembrou alguma personagem mas agora não lembro qual.
Ah veja os outros filmes de Nárnia..são muito bons 9mas eu gosto muito da forma como condiziram a história do primeiro). Os livros são ótimos também...são 7 ao todo e alguns contam coisas sensacionais, como a criação e o fim de Nárnia. E o autor usou muito simbolismo pagão e cristão na obra.
KKK bom vc, de fato, não deve ter se baseado nos Mercenários porém clincidiu de seu texto estar sendo postado na época que o filme estreou nos cinema (que eu assiti e adorei,..as cenas do Chuck Norris são demais).
HAHSASH não me pressione para o cosplay da Nº 18, ainda não tenho previsão de quando usá-lo. Primeiro preciso clarear meu cabelo e esperar eventos, etc ,etc... mas eu o conseguirei para 2013.
bjs!