terça-feira, 16 de outubro de 2012

Conspiração Temporal T01C06


DR. CINTRA

Através de acesso remoto, o Dr. Cintra possuía controle sobre todos os eletrônicos de sua casa, por isso só foi preciso que Nanda e Jéssica lhe mandassem outra mensagem para ele abrir o portão da casa e da garagem para elas entrarem.
— Olha, o Dr. Cintra respondeu. Parece que ele deixou um bilhete na sala para lermos. – Jéssica avisou.
Assim que estacionaram e a porta da garagem se fechou, elas deixaram o carro e entraram na casa, sendo o primeiro cômodo, a sala. Na mesa de centro, encontrava-se o bilhete, que dizia:
“Olá, minhas queridas! Tudo bem com vocês? Se estão lendo esse bilhete então correu tudo conforme o planejado. Eu só poderei ir para casa no domingo, mas quero que sintam-se em casa. Abasteci a geladeira e os armários, e arrumei seus quartos. Só peço para que não saiam para o caso de alguém ainda estar vigiando. Tenho certeza de que conseguirão se entreter aí dentro. Cuidem-se e até domingo. Beijos! Dr. Cintra!”
— Bom, parece que só nos resta relaxar e esperar até domingo. – a loira disse.
— Sim! Ótima ideia. Vamos ver nossos quartos! – Jéssica disse.
— Espera! Vamos pegar as coisas no carro, primeiro. – Nanda lembrou.
Elas pegaram seus pertences que estavam no veículo e foram conhecer melhor a casa. No andar de baixo, havia uma ampla sala, um escritório, a cozinha e uma lavanderia. Em cima, havia dois quartos, uma suíte e um banheiro. Após encontrar e escolher seus quartos, as duas amigas ajeitaram suas coisas e dormiram um sono pesado e tranquilo durante a tarde toda.
Era sexta-feira quando chegaram. Aproveitaram o sábado para limpar suas armas e lavar suas roupas. Assistiram TV e comeram sempre que tiveram vontade. A noite chegou e elas não perderam tempo em ir para suas camas. Não sabiam quando teriam camas tão confortáveis quanto as que estavam.


Às sete da manhã do domingo, o Dr. Cintra abriu o portão manualmente e entrou da maneira mais silenciosa possível. Ao fechar a porta da sala e notar que o silêncio se manteve, ele se aliviou e seguiu até a cozinha. Seu objetivo era preparar o café da manhã e acordar as garotas depois.
A cama estava tão aconchegante que afetou os sentidos de Nanda, mas graças ao vazio matinal de seu estômago, seu olfato a acordou. O aroma de ovos mexidos e suco de laranja se espalhou e impregnou todo o andar superior. A loira pegou sua arma, colocou um roupão e desceu as escadas silenciosamente.
— Parado! – ela disse apontando a arma para o homem que estava atrás da porta da geladeira. – Saia devagar com as mãos para cima. – ela mandou.
— Geléia de morango ainda sua preferida, não é? – o doutor com as mãos para cima e o pote de geléia em uma delas.
— Dr. Cintra! – ela gritou, pôs a arma num balcão e correu para abraçar o cientista.
— Oh, Nanda! Que saudades! – ele disse ao se separarem. – Vá acordar a Jéssica, avisa que o café está pronto e enquanto comemos, colocamos o papo em dia.
— Ta. – ela concordou com um sorriso e subiu correndo.
Logo, as duas desceram e, com um abraço apertado, a morena cumprimentou o velho doutor. Os três se sentaram e começaram a comer.
— Bom, meninas, acho que chegou o momento de dizer para vocês por que as chamei aqui. – ele disse e elas o encararam seriamente.

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