segunda-feira, 8 de julho de 2013

A Arte De Roubar T03C11

POUCO TEMPO

O cofre foi aberto e Joel e Taís já estavam prontos para o pior com suas armas apontadas para a porta. Quando viram Bomber, relaxaram. Eles e Léo pegaram os sacos que haviam separado e saíram.
― Fui descoberto, temos que ser rápidos. – o musculoso avisou.
― Então seremos. – Joel garantiu.
― O que houve? – Léo quis saber e Bomber lhe contou tudo. – Acho que posso ganhar um pouco de tempo para nós. Se eles ainda não entraram nos elevadores, eu posso prendê-los lá quando o fizerem. – ele disse e passou suas sacas para o amigo e pegou seu notebook.
Apoiou-se no balcão da guarita do segurança da portaria dos fundos, que era bem próxima ao cofre e as escadas que levavam para baixo. Ele entrou nos sistema de segurança do banco e também no dos elevadores. Os outros continuavam carregando os sacos de dinheiro para o charger que estava estacionado em baixo.
Os seguranças que estavam no sétimo andar nada encontraram e então perceberam que haviam sido enganados. Com determinação e raiva, eles se dirigiram aos elevadores. Eram três e caberiam todos perfeitamente.
Quando as portas fecharam, Léo ainda esperou que descessem um andar e então os parou. Nesse momento, o guarda que ficava na guarita do lado de fora do banco, surgiu à porta de vidro, que só abria por dentro e viu Léo e um segurança caído.
As reações de ambos foram imediatas. O técnico em informática fechou o notebook e correu para sair do campo de visão do vigilante. Na porta que dava às escadas, encontrou Bomber subindo para pegar mais sacos de dinheiro. Ao mesmo tempo, o guarda de fora atirou contra a porta e ativou o alarme do banco.
― O que foi isso? – o musculoso quis saber.
― O segurança que fica lá fora. – Léo disse. – Está aqui dentro.


Bomber fez sinal para ele ficar quieto e parou os outros que estavam subindo atrás dele. Esperou enquanto ouvia passos sobre vidro. O homem pulou a catraca e avançou com arma erguida para a direção que Léo fugiu.
Antes que pudesse fazer algo, recebeu um tiro em sua arma e em seguida, um no ombro. Também não teve tempo de falar nada, pois Bomber avançou rapidamente sobre ele e aplicou um tranquilizante.
― Agora nem o Léo pode nos conseguir mais tempo. O alarme do banco disparou. Isso significa que em poucos minutos haverá dezenas de viaturas aqui. – Bomber alertou.
― Certo, peguem o máximo que puderem do que restou no cofre. E vamos embora. – Joel disse e cada um pegou mais uma leva de sacos de dinheiro.  – Léo, vem comigo e a Taís. – disse ao amigo. – Charger, você sabe o que fazer. – se dirigiu ao mecânico.
― Sim. – o amigo assentiu.
Joel, Taís e Léo foram para a entrada da frente do prédio, que era onde o chrysler estava estacionado. O barulho do alarme era ensurdecedor e nem o tiro que o líder do grupo teve de dar no vidro para abrir caminho conseguiu abafar. Desceram as escadas rapidamente e entraram no carro. Viram as primeiras viaturas, quando conseguiram virar a primeira rua.
No estacionamento do banco, os outros entraram no veículo cheio de dinheiro. Charger, que já tinha deixado de ré para facilitar a saída, arrancou e saiu do local, quebrando a barreira.
― O que o Joel quis dizer com ‘Você sabe o que fazer’? – Bomber quis saber.
― É, também estou curioso. Para onde vamos? – Facada emendou.

― Nós vamos pintar o carro. E dessa vez, eu vou escolher a cor. – Charger respondeu.

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