POUCO TEMPO
O cofre foi aberto e Joel e Taís
já estavam prontos para o pior com suas armas apontadas para a porta. Quando
viram Bomber, relaxaram. Eles e Léo pegaram os sacos que haviam separado e
saíram.
― Fui descoberto, temos que ser
rápidos. – o musculoso avisou.
― Então seremos. – Joel garantiu.
― O que houve? – Léo quis saber e
Bomber lhe contou tudo. – Acho que posso ganhar um pouco de tempo para nós. Se
eles ainda não entraram nos elevadores, eu posso prendê-los lá quando o
fizerem. – ele disse e passou suas sacas para o amigo e pegou seu notebook.
Apoiou-se no balcão da guarita do
segurança da portaria dos fundos, que era bem próxima ao cofre e as escadas que
levavam para baixo. Ele entrou nos sistema de segurança do banco e também no
dos elevadores. Os outros continuavam carregando os sacos de dinheiro para o
charger que estava estacionado em baixo.
Os seguranças que estavam no
sétimo andar nada encontraram e então perceberam que haviam sido enganados. Com
determinação e raiva, eles se dirigiram aos elevadores. Eram três e caberiam
todos perfeitamente.
Quando as portas fecharam, Léo
ainda esperou que descessem um andar e então os parou. Nesse momento, o guarda
que ficava na guarita do lado de fora do banco, surgiu à porta de vidro, que só
abria por dentro e viu Léo e um segurança caído.
As reações de ambos foram
imediatas. O técnico em informática fechou o notebook e correu para sair do campo de visão do vigilante. Na
porta que dava às escadas, encontrou Bomber subindo para pegar mais sacos de
dinheiro. Ao mesmo tempo, o guarda de fora atirou contra a porta e ativou o
alarme do banco.
― O que foi isso? – o musculoso
quis saber.
― O segurança que fica lá fora. –
Léo disse. – Está aqui dentro.
Bomber fez sinal para ele ficar
quieto e parou os outros que estavam subindo atrás dele. Esperou enquanto ouvia
passos sobre vidro. O homem pulou a catraca e avançou com arma erguida para a
direção que Léo fugiu.
Antes que pudesse fazer algo,
recebeu um tiro em sua arma e em seguida, um no ombro. Também não teve tempo de
falar nada, pois Bomber avançou rapidamente sobre ele e aplicou um
tranquilizante.
― Agora nem o Léo pode nos
conseguir mais tempo. O alarme do banco disparou. Isso significa que em poucos
minutos haverá dezenas de viaturas aqui. – Bomber alertou.
― Certo, peguem o máximo que
puderem do que restou no cofre. E vamos embora. – Joel disse e cada um pegou
mais uma leva de sacos de dinheiro. –
Léo, vem comigo e a Taís. – disse ao amigo. – Charger, você sabe o que fazer. –
se dirigiu ao mecânico.
― Sim. – o amigo assentiu.
Joel, Taís e Léo foram para a
entrada da frente do prédio, que era onde o chrysler estava estacionado. O
barulho do alarme era ensurdecedor e nem o tiro que o líder do grupo teve de
dar no vidro para abrir caminho conseguiu abafar. Desceram as escadas
rapidamente e entraram no carro. Viram as primeiras viaturas, quando
conseguiram virar a primeira rua.
No estacionamento do banco, os
outros entraram no veículo cheio de dinheiro. Charger, que já tinha deixado de
ré para facilitar a saída, arrancou e saiu do local, quebrando a barreira.
― O que o Joel quis dizer com
‘Você sabe o que fazer’? – Bomber quis saber.
― É, também estou curioso. Para
onde vamos? – Facada emendou.
― Nós vamos pintar o carro. E
dessa vez, eu vou escolher a cor. – Charger respondeu.
E a Sandra?
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