Com uma semana na segurança do shopping, Bomber fez amizades, ficou em
todos os postos possíveis, internos e externos, conheceu todo o espaço e extensão
de seu local de trabalho, mas ainda não tinha acesso à sala das câmeras. Faltando
apenas dois dias para encerrar o prazo dado por Joel, foi permitido ao novo
segurança ficar durante o turno da noite na principal sala de monitoramento do centro
de compras.
– Essa sala já não é novidade pra você, Marcelo, mas hoje você vai ficar
responsável nela. – disse Davi. – Não se preocupe, não ficará sozinho. Acho que
já conhece Clóvis e Emerson. – finalizou o chefe da segurança.
– E aí, Marcelo? – cumprimentou Clóvis.
– Hoje é você que fica com a gente? – perguntou Emerson.
– É, já conheço sim. – respondeu Bomber, ao chefe.
– Ótimo, eles vão explicar o que você precisa saber. Até mais.
O chefe da segurança saiu, deixando os três sozinhos na sala de
monitoramento. Bomber olhou atentamente para as telas que preenchiam o cômodo, para
os cabos e computadores que os ligavam, afinal já fazia mais de uma semana que
estivera ali.
– Senta aí, grandão. Você não vai crescer mais. – ofereceu Clóvis,
brincando.
Bomber sentou entre os dois colegas, que começaram a lhe explicar o
funcionamento das câmeras e do sistema.
– Nós dividimos o trabalho em três: as câmeras internas do andar inferior;
as câmeras internas do andar superior; e as câmeras externas. – Emerson começou.
– Durante o turno, nós iremos revezar, mas pra começar, você fica com as
externas, que são as mais fáceis.
– Ta bem. – concordou Bomber.
– O sistema é muito simples. – Clóvis iniciou a explicação. – Veja, é só clicar
com o mouse na câmera que ela é ampliada na sua tela principal. São feitos
conjuntos com 4 vídeos que ficam programados na ordem, para aparecer, mas você pode
alterar esses dados quando quiser.
– Entendi. E, digamos, apenas uma curiosidade, é possível desligar uma câmera
ou congelar uma imagem que eu queira observar melhor? – Bomber quis saber.
– Enquanto a câmera ta funcionando, você diz? – Clóvis se espantou. –
Bom, nunca perguntaram isso, mas acho que é possível sim. Isso pararia com a ação
dela.
– O Davi falou algo sobre mandar um aviso geral daqui... ?
– Ah, sim! – Emerson disse. – Em caso de emergência que necessite de uma
grande quantidade de segurança no mesmo lugar, é possível mandar um aviso pelo
rádio de todos indicando o local, para otimização de tempo.
– Vai praticando com o sistema aí, assim você aprende melhor. Nós vamos
comprar umas coisas pra comer. – avisou Clóvis. – Gosta de Burger King? – ele perguntou
da porta e Bomber assentiu.
Assim que os dois saíram e o deixaram sozinho na sala de vigilância, Bomber,
que já tinha um pouco de conhecimento de sistemas de segurança, alongou o
pescoço e os braços, estralou os dedos e se arrumou na cadeira.
– Infalível, hein? É o que vamos ver! – Bomber disse
para si mesmo.
Legaaaal, gostei da história rs mais assim, na realidade o sistema de câmeras de um shopping não é tão infalivel assim rs seguindo, www.sabrinnagomes.blogspot.com
ResponderExcluirIh, sinto problemas chegando.
ResponderExcluirO fato é que nenhum sistema é totalmente infalível, rsrs.
Beijos
http://giselecarmona.blogspot.com
Oi Ricky,
ResponderExcluirÓtimo texto! Enfim, a regra que seguro morreu de velho vale sempre. Penso que vale também aparências enganam. Logo, é melhor está com um olho na missa e outro no padre para não ficar de calças curtas.
Beijos.
Lu
http://lucianasantarita.blogspot.com/
Emerson e Clóvis foram tontos hein?? Deixaram um novato - que fez perguntas estranhas - sozinho na sala de monitoramento. Hahahaha. Adorei o ar de Bomber de: "Vamos ver se essa joça faz o que eu quero ou não."
ResponderExcluirHahahaha
Já tá se vendo que vai feder... Huahua
800! Entregaram o ouro pro ladrão... UAHUHAUHAUH com segurança, não se pode dar bobeira!
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